MARCAS E HISTÓRIAS: RICARDO ELETRO
Ricardo Nunes abriu, em 1989, sua primeira Ricardo Eletro, aos 18 anos, na cidade de Divinópolis, tendo apenas 20m². Em seus primórdios, a loja vendia somente aparelhos eletrônicos e bichos de pelúcia. Segundo Nunes,[7] ele abria seus pontos de venda em locais onde já havia concorrentes, para buscar clientes destes. Seu foco principal era a venda de produtos cobrindo qualquer oferta do Brasil, ferramenta usada até hoje.[4]
O projeto de expansão teve início em 2007, com a compra da rede de lojas Mig. Com isso, a Ricardo abriu novas lojas no estado de São Paulo e Goiás.[8]
Fusão com a Insinuante e criação da Máquina de Vendas
No dia 29 de março de 2010, a rede Ricardo Eletro juntou-se a rede de varejo Insinuante,[9] empresa fundada em Vitória da Conquista, Bahia, que começou a operar em 1959, sob o comando da Máquina de Vendas.[10] Atualmente, a Ricardo Eletro é uma rede com 350 lojas, 6.000 funcionários diretos, em todos os estados do Nordeste, além de Rio de Janeiro e Espírito Santo.[2][11] Em 2016 a Máquina de Vendas anunciou que uniria todas as marcas do grupo em uma, Ricardo Eletro. Assim, gradativamente desapareceram as bandeiras Lojas Insinuante, City Lar, Eletro Shopping, Clique Eletro, Salfer.[12]
Em agosto de 2018, a Ricardo Eletro entrou com uma ação na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais. Em janeiro de 2019, o pedido foi aceito e foi concedido à empresa um valor de 1,9 bilhão para recuperação.[13] A Máquina de Vendas, dona da Ricardo Eletro, é controlada pela MV Participações que, por sua vez, está sob o comando do Fundo de Investimentos em Participações (FIP).[3][14]
Devido à reestruturação da empresa, Ricardo Nunes, fundador da varejista especializada em eletrodomésticos, e familiares deixaram de fazer parte do quadro de acionistas do grupo, e também de sua administração.[15][16]
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