MARCAS E HISTÓRIAS: CARREFOUR
No Brasil, o Carrefour é a segunda maior empresa varejista do país, segundo ranking do Ibevar em 2012.
Hipermercados
O Brasil foi o destino escolhido para a primeira loja Carrefour do continente americano. Com o lançamento de novas lojas e aquisição de redes regionais como Planaltão, Roncetti, Mineirão, Rainha, Dallas, Big, Eldorado, Continente e Atacadão.[2] A rede expandiu-se tornando o Carrefour uma das maiores empresas varejistas do país. A disputa pela liderança no setor varejista é acirrada, todavia, quando da aquisição da rede Atacadão, chegou-se a anunciar a tomada da liderança por parte do grupo Carrefour. Seus maiores concorrentes são o GPA, o Walmart e a Cencosud que entrou na briga com a aquisição das redes GBarbosa, Mercantil Rodrigues, Perini, Bretas e Prezunic.
Supermercados
No Brasil, a Rede Champion virou Carrefour Bairro. São lojas reduzidas dos hipermercados Carrefour. A bandeira Carrefour Bairro está presente somente no país.
Em 7 de setembro de 2016, a rede Champion volta ao varejo com as unidades Carrefour sendo Champion novamente e com nova identidade visual.
Comércio eletrônico
A empresa interrompeu suas operações de vendas pelo comércio eletrônico no dia 7 de dezembro de 2012, com a justificativa de reestruturação do grupo no Brasil. No dia 26 de julho de 2016 (após 4 anos inativo), a empresa retorna com a venda comércio eletrônico, com início para apenas a região sudeste do Brasil.[3]
Atualmente a empresa vende produtos não alimentares, como eletrônicos, eletrodomésticos, móveis e outros itens duráveis através de seu site oficial com entrega para todo o Brasil.
Rede no Brasil


Com a bandeira principal, Carrefour, a rede possui aproximadamente 160 lojas em 14 estados brasileiros: Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Ameaça de fechamento do Carrefour Brasil
Por volta de abril de 2007, o presidente mundial do Carrefour - José Luis Duran - ameaçou fechar a subsidiária brasileira e todas as suas lojas num prazo máximo de dois anos. O motivo era que o Carrefour Brasil enfrentou vários problemas para crescer, enquanto que os concorrentes cresciam rapidamente. Com a compra da rede Atacadão, a ameaça de fechamento foi deixada de lado, já que com a compra da rede, o Carrefour Brasil passou novamente a ser "número um" em vendas no varejo de hipermercados no Brasil, passando a frente dos concorrentes.[4] Em 2008, manteve a liderança entre as redes de supermercados no Brasil, com faturamento de 22,47 bilhões de reais.[2][5]
Processos
A partir de 2007 a rede sofreu pelo menos quatro processos[6][7][8][9][10] contra violência, racismo e homofobia, além da execução de um homem, por humilhação pública contra empregados[11] e violência infantil.
Em um dos casos um homem negro dono de uma EcoSport foi confundido com um ladrão, levado por seguranças terceirizados para dentro da rede e torturado física e psiquicamente por mais de 15 minutos, além de ouvir ofensas referentes à sua cor negra. A rede afastou o segurança e descredenciou a empresa tercerizada de segurança[6][7][10][12], contra violência, racismo e homofobia além de uma execução contra um homem que furtava 4 peças de carne de galinha, por humilhação pública contra empregados.[13]
Outro caso de espancamento seguido de morte ocorreu na loja do Supermercado Dia e Noite, subsidiária do grupo Carrefour em São Carlos. O furto de dois pães de queijo, algumas coxinhas e creme para cabelo, cometido pelo pedreiro Ademir Peraro, à época com 43 anos, motivou o seu espancamento pelo supervisor da loja e um segurança. Após a seção de tortura a vítima foi trancada no banheiro até o fechamento da loja, quando foi jogado na rua.
Socorrido por familiares, foi levado ao hospital; antes de vir a óbito, o pedreiro conseguiu relatar a tortura a que foi submetido.[14]
O processo mais oneroso para o Carrefour até o momento foi na quantia de R$50 000[13], seguido por outro de R$44 640[7][8].
Slogans
- 1995-1998; 2001-2004: Sempre o menor preço.
- 1998-2001: Tudo bem!
- 2004-2010: É lá que a gente vai encontrar.
- 2010-2012: Bons momentos, começam aqui.
- 2012-2016: Faz a conta. Faz Carrefour.
- 2016-2019: Faz na sua, faz Carrefour.
- 2019-atual: Todos merecem o melhor.
Aquisição
A Península, empresa de investimentos do empresário Abilio Diniz, anunciou na quinta-feira 18 de dezembro de 2014, a compra de 10% das operações da unidade brasileira do Carrefour por 525 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão).[19]
Negociações
Em abril de 2015, Abílio revelou que estava em negociações para obter 5,07% de participação no Carrefour e tem o apoio dos acionistas para tomar um assento no conselho.[20]
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